
Estes dias, fui surpreendido por algum vizinho escutando Núbia Lafayette na rua em que moro. A melancolia das letras, o pesar de sua bela voz, começaram a empurrar as pecinhas de lego que habitam minha febril cabeça e começaram a dar forma a um conto que, provavelemente, chamar-se-á Chico Margarida, e que já está próximo do desfecho.
A história se passa na Terra Natal de Núbia, no interior do Rio Grande do Norte, e orbita um personagem indigente, doente mental e homessexual, que ganha suas esmolas seduzindo as pessoas da cidade com belas e tristes canções da cantora potiguar.
Espero que a homenagem fique à altura desta fabulosa intérprete de biscoitos finos da MPB que, se viva estivesse, estaria com 73 anos de melodia e poesia soberbas.
Adoro Núbia Lafayette!
ResponderExcluirAbraço